Dominó
Dominó é um dos jogos mais conhecidos do planeta, suas origens são obscuras justamente por ser um dos jogos praticados pelos seres humanos há mais tempo. Mesmo pessoas que não gostam do jogo ou crianças que ainda não entendem as regras, gostam de usar suas peças como blocos de construção ou como elementos em intrincados desenhos que se desenrolam diante de todos com o simples movimento de queda sequencial das peças; o famoso efeito dominó.
A primeira vez que um registro escrito menciona a existência do jogo de dominó remonta aos anos de 234 a 181 A. C. na época do imperador Hui Tsung e que teria sido inventado pelos servos desse imperador. Por lá, o jogo de dominó era conhecido como “Kwat p’ai” (tabletes de ossos). No ocidente o jogo do dominó tem seu primeiro registro pelos idos do século XIII, provavelmente trazido pelo navegador Marco Pólo. Em terras brasileiras o jogo de dominó aportou por volta do século XVI, trazido pelos portugueses, e virou passatempo para os negros escravos.
Essas versões são contestadas por inúmeros estudiosos que afirmam ter o jogo aparecido de forma “natural” em diversas civilizações espalhadas pelo planeta. Seu nome vem do latim (Domino Gratias – graças a Deus). Tal fato deriva-se da semelhança das peças com as golas dos trajes sacerdotais de então. Outra vertente diz que o nome é derivado dessa expressão; mas que foi incorporado como nome do jogo porque os sacerdotes a pronunciavam ao fazer uma boa jogada.
O dominó mais conhecido por nós é aquele que tem a peça conhecida como “Sena”. Uma pedra com o duplo seis em sua configuração. Contudo, existem dominós (raramente encontrados atualmente) que trazem um “duplo nove” ou um “duplo doze”. Também para crianças que ainda não conhecem os números ou que prefiram cores mais fortes e chamativas; existem dominós de animais, objetos, flores, cores, símbolos e uma verdadeira infinidade de temas.
As regras podem variar; mas, no geral, são essas:
Cada jogador recebe sete peças e impede que os outros as vejam. Sai o jogador que tiver a “Sena” (duplo seis) ou os duplos imediatamente inferiores, um a um em ordem decrescente. A “mesa gira” em sentido horário, partindo sempre de quem “saiu” com o duplo seis. E cada peça deve ser posta de acordo a combinar perfeitamente com uma das extremidades da carreira que vai se formando. Se o jogador da vez ficar sem pedras passíveis de jogo, ele deve “comprar” uma pedra do monte de compra até que seja possível ele efetuar uma jogada. Se, mesmo assim, isso não acontecer e o monte de compra se esgotar; ele “perde a vez” para o próximo jogador. O objetivo é ficar sem nenhuma peça em mãos ou, no caso do “trancamento do jogo”, quando nenhum jogador tem peças possíveis de serem jogadas e não há mais monte de compras; o vencedor é quem tem o menor número de pontos nas mãos, somados todas as unidades marcadas nas faces de cada pedra restante em seu poder. A partida também pode ser decidida por pontuação, em combinação prévia, e normalmente a tabela usada é a seguinte: Um ponto na batida simples. Dois pontos na batida com o carroção (os duplos). Três pontos na batida em que o jogador usa uma pedra com o mesmo número das extremidades das carreiras. Quatro pontos quando a batida é feita com um carroção que tem os mesmos números das duas pontas da carreira.
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